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sexta-feira, maio 3, 2024

Livro “O Conto de Aia” de Margareth Atwood é “escondido” em 11 cidades brasileiras

Exemplares de “O Conto de Aia”, de Margareth Atwood foram escondidos em cidades brasileiras. Ação é fruto de parceria entre a Editora Rocco e do Leia Mulheres. O livro conta uma história de opressão e transformação das mulheres em objeto

No último fim de semana, 15 e 16 de julho, exemplares do livro “O Conto de Aia” (The Handmaid’s Tale) foram espalhados por 11 cidades brasileiras com o objetivo de levar as pessoas a terem contato com uma história que infelizmente ainda se mostra muito atual mesmo após mais de 30 anos de seu lançamento.

Livro “O Conto de Aia” de Margareth Atwood é “escondido” em 11 cidades brasileiras

Escrito pela autora canadense Margaret Atwood, em 1985, o livro é uma espécie de romance de distopia que se passa no futuro, nos Estados Unidos, onde fundamentalistas de direita após assumirem o poder fundam a República de Gilead – Um regime autoritário e opressor que transforma mulheres férteis em escravas sexuais para gerar novas vidas.

Recentemente o tema foi colocado novamente em debate com a vitória de Donald Trump nas eleições presidenciais nos Estados Unidos.

Livro “O Conto de Aia” de Margareth Atwood é “escondido” em 11 cidades brasileiras
Livro “O Conto de Aia” de Margareth Atwood é “escondido” em 11 cidades brasileiras

As cidades que receberam os exemplares escondidos foram São Paulo, Belo Horizonte, Fortaleza, Porto Alegre, Brasília, Boa Vista, Maceió, Curitiba, Ribeirão Preto, Niterói e Natal. Quem encontrasse os livros também encontrava um bilhete com orientações para que o momento fosse compartilhado nas redes sociais.

Em um país que infelizmente o hábito da leitura não é comum, na verdade longe disso, de acordo com a pesquisa Retratos da Leitura no Brasil de 2016, 44% da população brasileira não lê e 30% nunca comprou um livro na vida, atitudes que possam incentivar a leitura de alguma forma são absolutamente louváveis.

A escolha do livro para a campanha também foi muito bem escolhida, em um momento onde as mulheres lutam por igualdade, pelo fim da objetificação histórias que possam sempre levantar esse tipo de discussão também devem ser estimuladas.

A iniciativa partiu de uma parceria entre a Rocco, que edita a obra no Brasil, e o projeto Leia Mulheres, que organiza clubes de leitura – só de obras escritas por mulheres – em mais de 40 cidades.

Quem deu início a essa campanha foi a atriz Emma Watson, que deixou exemplares da obra escondidos em pontos da cidade de Paris.

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