Já imaginou poder viajar, conhecer lugares de sua preferência, adquirir bagagem e de quebra ainda poder estudar? Parece perfeito né!? O intercâmbio pode proporcionar tudo isso. Há muito tempo que temos ouvido falar sobre pessoas que iriam para fora do país em busca de oportunidades melhores de vida, trabalhar em empregos que os nativos poderiam destinar aos imigrantes, como acontece muito nos Estados Unidos, por exemplo.
Mas de alguns anos pra cá uma nova parcela da população, principalmente os jovens, em sua maioria estudantes estão buscando se especializar em um novo idioma para então estarem mais capacitados por oportunidades aqui mesmo no Brasil.
Devemos observar que o intercâmbio hoje já não é mais aquela coisa distante da maioria da população de classe mais baixa, que jamais pensaram em fazer uma viagem ao exterior, quanto mais por lá permanecer por um período estudando. Ainda que atualmente o país se encontre em uma forte crise financeira, o mercado para o intercâmbio parece não sentir os efeitos. Aliado a isso está a onda de incentivo que grande parte de agências de viagens estão dando para quem se interessar por estudar fora. É o caso da Global Study, a agência vêm se destacando a anos em ajudar estas pessoas a realizar o projeto do intercâmbio. Sérgio Ávila, proprietário da franquia de Guarulhos explica um pouco mais como funciona na agência. ‘‘Ajustamos caso a caso e assim viabilizar a realização do sonho. Não funciona como “vender” algo, funciona mais como uma consultoria mesmo, onde nós entendemos o perfil da pessoa, os seus anseios, seus recursos e tudo o mais, ai ajustamos cada caso ao melhor destino, tipo de curso, época para ir, etc. Também, as formas de parcelamento disponíveis vêm sempre ajudando muita gente a realizar um planejamento a médio e longo prazo, tornando o intercâmbio acessível a classes antes não atingidas’’ diz.
Conta muito o grande desejo presente nos jovens em sempre adquirir conhecimento. Uma busca por si próprio por melhores condições de trabalho.
Porém ainda se tem muitas dúvidas quando o assunto é o intercâmbio. O tema ainda realmente gera muitas perguntas, Ávila conta algumas em que se depara diariamente na Global Study. ‘‘Algumas pessoas já estiveram pesquisando ou têm algum amigo que já fez intercâmbio, então já sabem destino. Porém na maioria das vezes, as pessoas não entendem como funciona um intercâmbio, e aí as dúvidas realmente são muitas: É possível fazer intercâmbio sem saber nada de inglês?, Quem vai me receber quando eu chegar?, como funcionam as acomodações? ou até dúvidas mais simples do tipo: como irei lavar minhas roupas?, ou: O que devo levar na bagagem, roupas, roupas de cama, etc”. conta
Mas a verdade é que apesar das dúvidas a pessoa não esta sozinha e desamparada. ‘‘Precisamos auxiliar e orientar em tudo isso. O mais importante é transmitir de que é uma experiência segura, e que a pessoa estará assistida.’’ finaliza Ávila.
Viés de Subida
Só em 2014 cerca de 230 mil brasileiros participaram de intercâmbios, um ramo que movimenta muito dinheiro, de acordo com a Associação do Setor de Empresas de Intercâmbio, no ano passado calcula-se que as agências de viagens tenham movimentado cerca de US$ 1 bilhão no Brasil. Um ramo que pelo menos na visão dos especialistas do setor não deve ser afetado pela crise. Como na Global Study, por exemplo. ‘‘notamos que em momentos de dificuldade econômica do país essa procura não se enfraquece, pois muitas pessoas percebem que o intercâmbio é a oportunidade de se tornaram mais competitivas’’ diz Sérgio Ávila.
Mas o que justifica ou explica todo esse momento favorável mesmo quando muitas outras áreas são fortemente afetas pela situação do país. De fato essa resposta não é tão simples de se responder, como vimos, quando a situação se complica, as pessoas entendem que se qualificar é um grande passo para poder sair na frente dos seus rivais por vagas no mercado de trabalho. Ou seja, a própria cabeça das pessoas já sofreu uma mudança. Além dos planos que as agências oferecem algumas faculdades também tem seu próprio plano de intercâmbio. É bom que se saiba também que por se tratar de um passo importante na formação do jovem, o intercâmbio deve ser levado a sério e não como uma viagem de férias, onde se pode aproveitar de tudo que a nova cidade pode proporcionar sem nenhuma responsabilidade. Por mais que esteja facilitado, um programa de intercambio não é algo tão barato e perder a chance de realmente se capacitar no exterior pode ser uma frustração para o resto da vida, é bom ficar atento para isso.
Outro ponto que toda vez que se fala em estudar fora vale a pena salientar é que existem programas de intercâmbio para todas as idades, inclusive para pessoas da terceira idade, sim! Criou-se esse estigma de que intercâmbio é apenas para jovens estudantes, porém não é difícil encontrar agências que oferecem ótimas oportunidades para pessoas mais velhas.
Prova da força que o segmento tem atualmente, no mês de Setembro ocorreu a em vários estados, inclusive São Paulo, a EDUEXPO, que é a maior feira de intercâmbio da América Latina. O evento reuniu cerca de 150 expositores de todos os continentes.
Segundo dados da Associação Brasileira de Agências de Intercâmbio a busca por cursos de idioma focados em áreas específicas obteve um crescimento de quase 100% entre Janeiro e Julho desse ano comparado ao mesmo período do ano anterior, passando de 21% para 40%. Ao contrário do que se pode imaginar, a crise não tem abalado o setor, uma vez que em tempos de crise a educação acaba sendo uma área vista com ainda mais importância. Portanto se a ideia é fazer um intercâmbio, a hora é agora!