Saber como proporcionar a melhor experiência de compra para o consumidor sempre foi um desafio e, com a ascensão da internet isso tem se tornado cada vez mais relevante na hora da compra. Para se ter uma ideia, especialistas do mercado afirmam que o varejo evoluiu mais na última década do que em centenas de anos, ou seja, o ato de vender nunca teve tantas variáveis como atualmente.
Em 2018, a influencia que a tecnologia tem sobre o varejo ficou consolidada, prova disso, é que nunca se falou tanto sobre a inteligência artificial, internet das coisas, omnichannel, a importância da experiência, entre outras tantas coisas. Pensando em manter o varejista atento para as novidades, no que diz respeito ao comportamento do consumidor e suas necessidades, que a LINX lançou recentemente um estudo que aponta algumas mudanças que o setor terá este ano.
Para te ajudar, destacamos algumas das tendências para este ano:
Entregas no mesmo dia
Cada vez mais esse recurso tem se tornado um diferencial competitivo para os e-commerces. Nos EUA, empresas como a Amazon já investem em drones para fazer esse trabalho, por aqui, a ANAC ainda estuda uma proposta para regulamentar a atividade. Enquanto isso, o que está crescendo e suprindo, mesmo que um pouco, essa necessidade das “entregas agora” são os aplicativos de delivery.
Assinatura de produtos
Modelo bastante comum quando se trata de jornais e revistas. No entanto, existe um crescente interesse dos clientes em receber mensalmente produtos como alimentação, higiene e cosméticos. Esse nicho tem ganhado espaço em decorrência das vendas a preços mais baixos e à comodidade da compra.
Lojas pop-up para e-commerce
As pop-up stores são lojas virtuais que ficam, por um período determinado, em um local física. No final do ano, por exemplo, isso ocorreu bastante por conta das comprar de Natal. Entre as vantagens apontadas pela consultoria estão o baixo custo com o aluguel, atendimento com mais atenção ao consumidor e a divulgação da marca.
Omnichannel
Apesar de ainda sermos leigos quando o assunto é omnichannel, os consumidores brasileiros desejam, cada vez mais, encontrar menos barreiras entre o on e o off-line. Por isso, quem apostar nessa tendência estará á frente da concorrência. Para se ter uma ideia sobre a aderência dessa modalidade, um estudo realizado pela Deloitte mostrou que clientes que transitam entre os canais gastam 82% a mais do que aqueles que utilizam tradicionalmente apenas um ponto de contato.
Automatização do atendimento
Parte fundamental da experiência do consumidor com a marca, o atendimento precisa ser fácil e rápido, aumentando assim as chances de fidelização com a marca. Vale ressaltar que lidamos hoje com clientes cada vez mais conectados e exigentes, por isso, necessitam de um atendimento 24 horas nos sete dias da semana.
Uma pesquisa recente da Microsoft revelou que 93% dos brasileiros já utilizam ferramentas de autoatendimento, 98% esperam que as empresas ofereçam esse tipo de autoatendimento online e 93% já encontraram a informação que procuravam pela internet. Ou seja, a comunicação via FAQs e Chatbots só tende a crescer no país.
M-commerce
A expansão do mercado de smartphone tem refletido diretamente nas vendas por este meio. Com o poder e a praticidade nas mãos, cada vez mais os aplicativos de compra e consumo estarão inseridos na rotina do brasileiro, e, consequentemente, os pagamentos via smartphones ficarão mais populares.
Crescimento dos Marketplaces
Estudo comandado pela Precifica, mostra que o número de lojistas que atuam em shoppings virtuais como Americanas e Walmart, aumentou 90,7% entre setembro de 2017 e o mesmo período de 2018, chegando a registrar mais de 14 mil lojistas cadastrados. Esse resultado aponta que o mercado, ainda novo no Brasil, ainda tem muito espaço para crescer.