A Fibrasil está inserida na cadeia do frio e investe em tecnologia e inovação para atender ao mercado de transporte de cargas perecíveis
O Brasil é um importante exportador mundial de carnes e outros alimentos refrigerados. Apesar da crise econômica pela qual o país atravessa, os portos nacionais chegam a escoar anualmente, em média, 5 milhões de toneladas somente da carne bovina. Segundo o Ministério da Agricultura, até 2020, a expectativa é que a produção nacional de carnes suprirá 44,5% do mercado mundial. Já a carne de frango terá 48,1% das exportações mundiais e a participação da carne suína será de 14,2%. Essas estimativas indicam que o Brasil pode manter posição de primeiro exportador mundial de carnes bovina e de frango.
Entretanto, no mercado interno, a cadeia da carne é pouco estudada do ponto de vista logístico. As vantagens adquiridas no modo de produção e a qualidade do rebanho podem se diluir em razão do transporte e das grandes distâncias que necessitam ser percorridas a fim de atender os distribuidores e a população de maneira geral.
Com o objetivo de manter a qualidade do produto por causa da perecibilidade, a carne bovina, por exemplo, no mercado interno, deve ser transportada em câmaras frigoríficas móveis, como os baús frigorificados, que se utilizam de aparelhos de refrigeração, como meios de conservação. Isso torna essa cadeia mais complexa que a de outros produtos agrícolas.
A Fibrasil, indústria de implementos rodoviários, instalada em Guarulhos, tem investido em inovação e pesquisas para desenvolver, além de baús e carrocerias, um dos melhores equipamentos de refrigeração para o transporte e distribuição de cargas resfriadas e congeladas, como alimentos e medicamentos.
A empresa brasileira produz um equipamento que, entre outras inovações, utiliza placas eutéticas, que mantém temperaturas negativas para o transporte frigorificado. O equipamento é fabricado com tecnologia italiana, sob licença da Cold Car, empresa sócia da Fibrasil.
O sistema de refrigeração, composto por placas eutéticas, pode ser alimentado por energia elétrica enquanto o veículo está em repouso. O líquido eutético das placas congela a 33 graus negativos o que deixa o ambiente a -27 graus. A tecnologia permite uma autonomia de 12 horas de manutenção da temperatura, mesmo com as aberturas de portas do veículo.
Cadeia do Frio
O termo Cadeia de Frio é utilizado há mais de trinta anos e refere-se à integração entre produção e logística de um produto, preservando suas condições de refrigeração e consequentemente sua boa conservação para uso ou consumo. Essa cadeia inclui ambientes refrigerados e climatizados, controle das temperaturas em transporte e também em estocagem.
A Fibrasil está inserida nesta cadeia porque pensa na eficiência e, por meio da tecnologia, proporciona condições que garantem a qualidade dos produtos até o consumidor. “Pensando nos que investem na aquisição de um conjunto como um bom veículo, um bom aparelho de refrigeração e uma boa carroceria, que garanta a temperatura ideal para o transporte, todos ganham. O alimento ou medicamento, que chegam em ótimas condições ao consumidor final; e o meio ambiente, que é poupado de tantos descartes”, comenta Rosmari Ghellery, CEO da Fibrasil.
De forma a não permitir que a carne comece a perder qualidade a partir do momento em que ocorre o abate do animal, o controle de temperatura é o método mais adequado para a conservação do produto. Pode ser dividido em dois tipos de controle: resfriamento e congelamento. A carne resfriada possui uma durabilidade de 120 dias e a congelada, de dois anos.
De acordo com Rosmari, o que se observa é que nem sempre o transporte é feito de maneira correta. “Para se ter uma ideia, em um caminhão com baú de alumínio, nesses grandes congestionamentos dos centros urbanos, como São Paulo, por exemplo, a temperatura interna pode chegar a 70 graus Celsius”, comentou.
O Brasil possui normas técnicas que regulamentam e atestam a capacidade e uso das carrocerias em conformidade com seu isolamento térmico. A Fibrasil é especializada na produção carrocerias e semirreboques isotérmicos e frigoríficos de alta qualidade e segue as normas técnicas. “Uma carroceria com isolamento inadequado não assegura o frio gerado pelo aparelho de refrigeração, portanto, não assegura a qualidade do alimento ou outro produto que esteja transportando”, afirma Rosmari que cita também alguns absurdos que ainda acontecem pelas rodovias brasileiras. “Existem caminhoneiros que chegam a desligar o sistema de refrigeração para economizar diesel. Isso compromete a cadeia de frio e também a qualidade dos produtos.”
A Fibrasil tem sido uma das empresas preocupadas com a qualidade dos produtos que chegam à mesa do consumidor. Se destaca como indústria de ponta em seu segmento em todo o país. “Apesar das dificuldades econômicas, nós, que atendemos ao segmento das transportadoras especializadas no armazenamento e transporte de cargas refrigeradas,trabalhamos com expectativa de projeções positivas para os negócios em 2017”, finaliza a CEO da empresa.
Sobre a Fibrasil
A Fibrasil Carrocerias é uma indústria do segmento de implementos rodoviários especializada na produção carrocerias e semirreboques isotérmicos e frigoríficos de alta qualidade.
Instalada em Guarulhos, com mais de 34 anos no mercado, a empresa mantém o foco na qualidade e na busca por melhoria continua dos processos produtivos. A Fibrasil desenvolveu e personalizou produtos que conquistaram a liderança no seu segmento.
Entre os clientes de sua carteira estão empresas que atuam com produtos congelados, resfriados e também de carga seca. A companhia tem como objetivo oferecer aos clientes produtos com referenciais técnicos e de alto padrão. Assim são os baús isotérmicos e frigoríficos dimensionados, produzidos para manter a temperatura ideal para o transporte e logística de distribuição.
Atendendo às necessidades ambientais, a Fibrasil desenvolve seus produtos com fórmulas que buscam reduzir os impactos ao meio ambiente e melhorar a vida das pessoas. Na industrialização do poliuretano, a fórmula do produto foi desenvolvida para atender a legislação e normas ambientais, utilizando gás que não atinge a camada de ozônio.
Fonte: Lung Comunicação