As terríveis manchas que tiram o sono dos pacientes são conhecidas como Melasma.
Melasma é uma hipermelanose (aumento das células que pigmentam a pele) caracterizada por manchas acastanhadas, de contornos irregulares, mas limites nítidos, nas áreas expostas ao sol, especialmente na face ( testa, região malar, que são as maçãs do rosto e, mais raramente, no nariz, pálpebras, mento e membros superiores).
Normalmente elas aparecem após exposição solar intensa, por uma alteração hormonal importante como a gestação e o uso dos anticoncepcionais orais, podendo surgir, até mesmo após uma agressão à pele como um procedimento estético mais invasivo.
Por acometer principalmente a face, torna facilmente visível e presente no cotidiano, o melasma angustia os pacientes. Gera impacto negativo na qualidade de vida, afetando seu bem-estar psicológico e emocional, o que com frequência motiva a procura ao dermatologista.
Trata-se de doença dermatológica facilmente diagnosticada ao exame clínico, porém, apresenta uma cronicidade característica, isso significa que se o tratamento for descontinuado as manchas provavelmente vão reaparecer.
Não precisam se desesperar, hoje em dia com o avanço dos dermocosméticos e com o auxilio dos tratamentos estéticos, conseguimos uma melhora considerável no tratamento do melasma. É muito importante uma educação quanto ao uso do protetor solar, esse irá minimizar a ação dos raios ultravioletas que incidem sobre a pele.
Gosto sempre de explicar aos meus pacientes que devem encarar o melasma como uma doença crônica, onde o tratamento deve ser muito bem planejado, com estratégias hora mais brandas, hora mais agressivas, sempre respeitando a individualidade de cada paciente.
Fonte: Dra Anne Póvoa – CRM 163462