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domingo, abril 28, 2024

OUTRA VEZ COM ESSE PAPO DE AUTOESTIMA?

Não é sobre beleza é sobre saber o seu valor

OUTRA VEZ COM ESSE PAPO DE AUTOESTIMA?

Eu sempre volto a esse tema, porque para mim está mais do que evidente que as pessoas, (em especial as mulheres e eu me incluo nessa) tem ou já tiveram problemas com a autoestima.

E muitas de nós já se renderam à crença de que é necessário estar bem arrumada, maquiada e linda para ter sucesso no amor e na vida profissional.

Quero deixar claro que não estou excluindo os homens quando falo de autoestima. A questão é que para nós, esse tema é muito gritante e impacta nossa vida em todos os nossos papeis.

Caso você esteja chegando agora por aqui, dá uma olhada nos artigos anteriores onde eu falo sobre os comandos que elevam a autoestima. E para que todas e todos entendam um pouco melhor, vou explicar como se forma nossa autoestima.

Quando éramos crianças nos enxergávamos através dos olhos dos adultos que cuidaram de nós. E essas pessoas (sem saber das consequências) disseram coisas sobre nós a partir do olhar e da bagagem emocional delas.

Isso pode parecer um pouco complicado no início, mas sei que vai entender.

Esses adultos, nos diziam coisas do tipo:

  • Que menina chata, que fala demais!
  • Nossa, você não gosta de nada!
  • Que horror! Puxou o pai ou a mãe!
  • Ela é assim mesmo, uma manteiga derretida. Chora por qualquer coisa!
  • Como você é desorganizada.
  • É muito tímida!
  • Essa criança não come nada. Ela é muito enjoada.
  • Vixe! Ela não gosta de estudar
  • É muito bagunceira e larga tudo jogado
  • Só pensa em gastar. Pensa que dinheiro nasce em árvore

Você percebeu de onde vem a imagem que tem de você mesma/o?

Pode ser que tenha ouvido coisas parecidas ou diferentes, melhores ou piores talvez. Não importa. O importante é perceber se o que pensa de você mesmo/a é seu ou de outra pessoa.

A verdade é que tudo que ouvimos de positivo ou negativo, dos pais, cuidadores, escola, igreja, avós e qualquer outra pessoa de importância na nossa infância, foi determinante para construirmos a nossa imagem e reconhecermos o nosso valor.

Algumas pessoas (poucas) reconhecem o seu verdadeiro valor e se percebem merecedoras do amor, do prazer, da abundância e da prosperidade.

A grande maioria, tem um sentimento de menos valia, inadequação e não merecimento. Até dizem que podem e querem ter o que quiserem, mas suas ações e resultados mostram o contrário. Porque a mente pensa, mas o coração não sente isso de verdade. E por esse motivo sentem um grande vazio, mesmo quando compram as melhores roupas e estão sempre bem arrumadas.

Diariamente atendo mulheres super bem sucedidas no trabalho, lindas, financeiramente estáveis, mas que precisam constantemente da aprovação dos outros e rastejam por atenção e carinho. E mulheres que tem um amor, mas não conseguem lidar com os desafios de uma relação.

A boa notícia é que existem meios de sairmos desse estado de baixa autoestima para vivermos uma vida mais leve, abundante e prazerosa, reconhecendo nosso verdadeiro valor.

É fácil?

Nem sempre, porque muitas vezes dói olhar para o precisa ser olhado, de fato. Em muitos casos é necessária ajuda profissional. Porém, não olhar para essa dor, fingir que está tudo bem, continuar triste, com a sensação de vazio e repetindo os resultados negativos também dói.

A mudança começa com a decisão de qual dor queremos sentir. Eu escolhi buscar ajuda e encarar as dores da minha criança interior e viver melhor. Por isso hoje sou capaz de ajudar outras pessoas.

E você, que dor escolhe? Enxergar o seu valor, ou continuar acreditando no que disseram sobre quem você é?

Joana Moraes
Joana Moraes
Há mais de 20 anos trabalhando com Desenvolvimento Humano na Educação e no Mundo Corporativo, nos últimos 6 anos me dedico a ajudar pessoas em processos de Coaching de Relacionamento e Terapias Integrativas Sistêmicas. Ministro palestras, capacitações e mentorias para profissionais e instituições com foco na carreira, inclusão e diversidade social. Coach de Relacionamento, Terapeuta Especialista em Sexualidade, Consultora de Educação Familiar e Palestrante Mãe de dois filhos e uma mulher na constante busca pelo autodesenvolvimento. Eu acredito que podemos derrubar antigos muros e construir novas pontes!😉

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