Em algum momento da vida, você já deve ter escutado essa frase:“Questões pessoais não devem ser trazidas para o trabalho”
Durante anos observei gestores, coordenadores e líderes das empresas por onde trabalhei notando que, em torno de 95% de quem ocupavam cargos de liderança, não se importavam com o que acontecia na vida de seus colaboradores. A imagem que mais presenciei e ficou marcada em minha memória era o olhar de reprovação, seguido das mesmas frases:
“Com essa desmotivação não se vai a lugar algum…
“Problemas pessoais devem ficar lá fora…
“Foco no seu trabalho, seus problemas não vão ajudar em nada…”
Atualmente passamos em média 45 horas no trabalho e 20 horas dentro de um transporte público, restando apenas 11 horas em nossa casa. Dentre esse tempo que temos para a vida pessoal, considerando que 5 horas são para o sono, nos resta apenas, em torno de 6 horas para os afazeres da casa, como por exemplo, cuidar dos filhos, estudar entre outras coisas… Isto porque não estou incluindo os fins de semana.
No entanto,
Somos seres humanos e, como tais, carregamos nossas questões pessoais.
Se o maior patrimônio que uma empresa tem é seu funcionário (capital humano) para que obtenha sucesso, não só para ela, como para uma verdadeira distribuição de riqueza à todos, é preciso que líderes, gestores e coordenadores aprendam a ter um olhar sobre seus colaboradores, e comecem a se importar mais com suas vidas e seus anseios do que simplesmente, olhá-los apenas como uma engrenagem dentro da empresa;
Funcionários com problemas, desmotivados, por inúmeras razões, não irão desempenhar o papel que lhes cabe, o resultado não vai acontecer, e, sem eles o funcionamento da empresa ficará comprometido, havendo um risco da empresa deixar de existir. Por isso precisamos, não apenas sermos líderes, como também sabermos ser mais humanos, lembrando que do profissional existem seres humanos, que possuem alegrias e tristezas. Assim poderemos saber ouvi-los e também e mutuamente nos tornarmos melhores.
ouvi-los e também nos tornamos melhores mutuamente.
Fonte: Rogerio Monteiro da Silva, Bacharel em Ciências Contábeis, Consultor tributário, especialista em tributos municipais e sistemas de gestão públicas, proprietário da ERF Consultoria e Assessoria Municipal.
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